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H3N2, SRAG e Flurona: Saiba o que significam e como se prevenir

A SARS-CoV-2, mais conhecida como Covid, ganhou recentemente a companhia de várias outras siglas, uma delas em evidência atualmente: H3N2. Trata-se de um subtipo do vírus da Influenza A, a conhecida gripe. As vacinas contra a gripe oferecidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) protegem contra quatro cepas diferentes: H3N2, H1N1 e duas cepas da Influenza B. Ocorre que o vírus H3N2 sofreu mutações que geraram um novo subtipo, o Darwin, não coberto pela vacina.

O Instituto Butantan anunciou que uma vacina trivalente contra a influenza começará a ser distribuída até o final de fevereiro. O imunizante é composto pelos vírus H1N1, H3N2, do subtipo Darwin, e a cepa B. As vacinas contra Influenza são regularmente atualizadas com os vírus de maior circulação no país.

Sintomas

Os sintomas do H3N2 Darwin são os mesmos de uma gripe:

  • febre
  • tosse
  • coriza
  • dor de garganta
  • dor de cabeça
  • calafrios

Esses sintomas também se assemelham muito aos da covid.

O tratamento realizado contra H3N2 é apenas contra os sintomas, com uso de antitérmicos e analgésicos. Isolamento e tratamento domiciliares são recomendados caso os sintomas não evoluam após os primeiros dias.

Síndromes

Entenda o que é SRAG e Flurona, termos que têm tomado conta dos noticiários recentes:

  • SRAG: O H3N2 é responsável por boa parte dos casos de gripe que superlotam os prontos-socorros dos hospitais e pode evoluir para SRAG – Síndrome Respiratória Aguda Grave. Porém, os dois principais agentes etiológicos que resultam em SRAG são o SARS-CoV-2 (Covid) em adultos e o H1N1 em crianças.
  • Flurona: é mais um nome que recentemente ganhou espaço nos noticiários. Trata-se de uma dupla infecção, causada pelo coronavírus e pela influenza. A dupla contaminação já foi confirmada no Brasil e em diversos outros países e não significa necessariamente que o paciente terá o quadro de saúde agravado.

Cuidados

Os cuidados para evitar o contágio por qualquer uma dessas siglas é o mesmo para todas elas. E são regras já bem conhecidas dos brasileiros que há quase dois anos enfrentam a pandemia da Covid-19.

  • Uso de máscara de proteção
  • Higienizar sempre as mãos com sabão e álcool em gel
  • Evitar ambientes fechados onde haja aglomeração
  • Se vacinar com as duas doses contra a Covid e também com o reforço
  • Se vacinar anualmente contra a gripe
  • Manter os ambientes arejados
  • Evitar contato com pessoas contaminadas

Por que tantos casos?

Os casos da gripe tradicionalmente aumentam no Brasil entre os meses de abril e julho. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a ocorrência de surto em uma época do ano atípica tem explicações.

O vírus da Influenza praticamente desapareceu no ano passado em decorrência das medidas de restrição da pandemia. Porém, a flexibilização das regras a partir da imunização contra a Covid-19 e a baixa cobertura vacinal contra a gripe na campanha de 2021 contribuíram para a disseminação da influenza.

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