COC – Centro de Oncologia Campinas

Câncer de testículo: tipo mais comum da neoplasia em homens de 15 a 34 anos

Um simples autoexame pode levar ao diagnóstico precoce da doença de alto índice de cura

 

O câncer de testículo é a neoplasia mais comum em homens de 15 a 34 anos de idade, ainda que represente apenas 5% do total de casos de cânceres masculinos. Possui elevado índice de cura se detectado precocemente e baixo índice mortalidade. Porém, é silencioso e se desenvolve rapidamente. A campanha Abril Lilás foca na prevenção desse tumor possível de ser identificado por meio do autoexame e que, na maioria das vezes, não afeta a atividade sexual do paciente.

O Abril Lilás procura disseminar a cultura de prevenção tão significativa para a conquista de índices elevados de cura do câncer. Assim como o Outubro Rosa destaca a rotina do autoexame de mamas para as mulheres, a campanha do câncer de testículo procura levar aos homens o conhecimento sobre a necessidade de atenção a alterações no órgão genital.

Para detectar precocemente o câncer de testículo, incidente em homens na idade reprodutiva, entre 15 e 50 anos, é preciso conhecer alguns sinais da doença, como explica o médico Fernando Medina, oncologista do Centro de Oncologia Campinas (COC). 

“Um simples exame de toque pode identificar a existência de um nódulo firme, do tamanho de uma ervilha. Em caso também de aumento ou diminuição do tamanho do testículo, o homem deve procurar o médico para dar início à investigação”, orienta.

O nódulo, acrescenta, normalmente é indolor e tem crescimento rápido.

Uma característica que reforça a importância do autoexame é o fato de não existirem rotinas preventivas ou de rastreio, ao contrário de muitos outros tipos de câncer, como os de mama e de próstata – este, o mais incidente entre os homens. “Daí a necessidade de os pais se envolverem no processo de orientação e prevenção”, salienta Fernando Medina.

Dor no abdômen inferior, sangue na urina e aumento ou sensibilidade dos mamilos são indicativos de alerta para a doença. Em fases mais avançadas de neoplasia, alerta Fernando Medina, podem surgir sintomas como falta de ar, perda de peso e surgimento de uma massa abdominal, sinais para uma possível metástase da doença.

O oncologista reforça que a inflamação no testículo nem sempre significa a presença de câncer. É comum a doença ser confundida, ou mesmo mascarada, com orquiepididimites, uma inflamação dos testículos e dos epidídimos (canais que coletam e carregam o esperma) geralmente transmitida sexualmente.

A neoplasia afeta de forma mais frequente homens com idades entre 15 e 34 anos. Nessa fase, segundo dados do Ministério da Saúde, existe a chance de o tumor ser confundido, ou até mesmo mascarado, por um processo inflamatório ou infeccioso envolvendo o testículo.

 

Fatores de risco

Os homens em idade reprodutiva devem ficar alertas aos fatores de risco para o câncer de testículo. Histórico familiar da doença é um deles. Crianças que nasceram com criptorquidia também são mais suscetíveis a desenvolver o câncer. A criptorquidia é caracterizada pela ausência do testículo na bolsa escrotal – fala-se que os testículos “ainda não desceram” – , é uma condição mais comum em bebês prematuros.

Infertilidade e exposição ocupacional a agrotóxico também merecem atenção quanto aos riscos da doença, assim como homens que fizeram vasectomia ou sofreram com litíase (cálculos renais no trato urinário) e traumas escrotais.

A comprovação da doença é realizada por meio de exames clínicos e laboratoriais.

“Constatada a alteração, o médico pode pedir alguns exames de sangue e um exame de ultrassom para detalhar a alteração. A partir da análise desses exames, o médico decide a forma de tratamento”, explica Medina.

Quando confirmado, o câncer de testículo normalmente é tratado de forma cirúrgica. A opção para retirada do órgão é também uma questão de segurança, porque assim o tumor não é violado. Dependendo do estágio do câncer, após a cirurgia podem ser recomendadas sessões de quimioterapia ou radioterapia.

 

Sobre o COC

O Centro de Oncologia Campinas dispõe de uma equipe multidisciplinar para oferecer todos os níveis de cuidados aos pacientes, incluindo serviços complementares ao tratamento. Possui salas de imagens, de quimioterapia, radioterapia, análises clínicas e imunoterapia. Também realiza atendimentos nas áreas de oncogenética, psico-oncologia, odonto-oncologia e hematologia, dentre outras.

Recentemente, o COC inaugurou o Centro de Endoscopia Digestiva, que realiza procedimentos diagnósticos, terapêuticos e de prevenção das lesões do aparelho digestivo alto (esôfago, estômago e duodeno) e baixo (cólon).

Mais de 30 médicos compõem o Corpo Clínico do Centro de Oncologia Campinas. Na sua maioria, especialistas detentores de excelência técnica, resultado da natureza e origem de suas respectivas formações. Serviços de nutrição, educação física, fisioterapia, odontologia e farmácia complementam os cuidados dentro da instituição, que atende mais de 30 convênios médicos.

O Centro de Oncologia Campinas completou 45 anos de história em novembro de 2022. Fica localizado à Rua Alberto de Salvo, 311, Barão Geraldo, Campinas. O telefone de contato é (19) 3787-3400.

 

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