O câncer de pulmão é o segundo tipo de câncer mais comum no Brasil e o primeiro em todo o mundo desde 1985, tanto em incidência quanto em mortalidade. Cerca de 13% de todos os novos casos de câncer são de pulmão estando atrás apenas do câncer de pele não melanoma, sendo um dos mais letais. O câncer de pulmão, foi responsável por 26.498 mortes em 2015 no Brasil e, no final do século XX se tornou uma das principais causas de mortes evitáveis, pois o tabagismo e a exposição passiva ao tabaco são importantes fatores de risco para o desenvolvimento da doença e, em cerca de 85% dos casos diagnosticados de câncer de pulmão estão associados ao consumo de derivados de tabaco.
O cigarro é, de longe, o mais importante fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão. A taxa de mortalidade de 2011 para 2015 diminuiu 3,8% ao ano em homens e, 2,3% ao ano em mulheres, devido à redução na prevalência do tabagismo.
A taxa de sobrevida relativa em cinco anos para câncer de pulmão é de 18% (15% para homens e 21% para mulheres). Apenas 16% dos cânceres são diagnosticados em estágio inicial (câncer localizado), para o qual a taxa de sobrevida de cinco anos é de 56%.
Os cânceres de pulmão geralmente iniciam nas células que revestem os brônquios e partes do pulmão, como os bronquíolos e alvéolos.
Quando o tumor é maligno, seu crescimento não só comprime, mas também invade e destrói tecidos sadios a sua volta. Além disso, as células tumorais podem se desprender do tumor de origem e se espalhar por meio da corrente sanguínea ou dos vasos linfáticos para outras partes do corpo, dando origem a novos tumores (metástases), mas mesmo quando isso ocorre, as células cancerosas desses novos tumores têm as mesmas características das células do câncer de pulmão e o tratamento deve levar em conta a localização e o tipo de câncer que as originou.