Como parte dos programas que desenvolve para treinamento e educação continuada no gerenciamento e destinação de resíduos, o Centro de Oncologia Campinas ampliou entre seus pacientes e colaboradores a proposta de tornar a unidade cada vez mais responsável nas relações com o meio ambiente. Novas lixeiras seletivas foram instaladas na praça de alimentação da unidade, para garantir o manejo seguro e destinação adequada de todo o lixo gerado na área comum da instituição.
A resolução nº 275/2001 do CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente) estabelece o código de dez cores. As lixeiras do COC possuem cinco das dez cores padronizadas da coleta seletiva, etapa imprescindível da gestão de resíduos:
- vermelha: plástico
- amarela: metal
- verde: vidro
- azul: papel/papelão
- marrom: orgânicos
De acordo com o CONAMA, as outras cinco cores são: preto (madeira); laranja (resíduos perigosos como pilhas e baterias); branco (resíduos de hospitais e serviço de saúde); roxo (lixo radioativo); cinza (lixo não reciclável, contaminado ou cuja separação não é possível).
Programa de Gerenciamento de Resíduos
O Centro de Oncologia Campinas desenvolveu o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde (PGRSS) que, dentre seus vários objetivos, pretende contribuir para desenvolver uma mentalidade voltada à preservação ambiental, por meio da discussão e conscientização em torno dos resíduos gerados pela instituição.
Relatos de eventos climáticos adversos crescem mundo afora. A chuva que castiga estados como Bahia e Minas Gerais, e que já provocou dezenas de mortes, é mostra recente do resultado negativo da interferência humana no meio ambiente.
Felizmente, lembra Antonio Amaro Moreira, diretor executivo do Centro de Oncologia Campinas, ações começam a replicar a favor de mudanças de conceito e de maior conscientização. Moreira lembra que cada ação a favor da preservação ambiental conta muito na tarefa de deixar um mundo melhor às futuras gerações.
“O Centro de Oncologia Campinas caminha alinhado com as causas que têm como meta primordial o cuidado com o meio ambiente para as futuras gerações. Implantamos programas na Instituição, treinamos nossos colaboradores para descarte correto de resíduos e agora todos sabem, com consciência, que resíduo não é lixo. Já notamos a atitude positiva de nossos colaboradores e a preocupação no descarte correto”, salienta.
O PGRSS também objetiva contribuir para o crescimento sustentável e a segurança dos colaboradores e de toda a instituição. O plano busca principalmente a minimização de resíduos. São responsabilidades apontadas no Programa a racionalização do consumo de material, diminuição da quantidade de resíduos gerados e incentivo à adesão ao programa de coleta seletiva.
“Mais do que estabelecermos metas e expertise para fazermos a nossa parte no processo, queremos também conscientizar outras pessoas sobre a necessidade de adotar procedimentos corretos de gerenciamento dos resíduos. É importante aumentar a adesão das pessoas a iniciativas que ajudam a minimizar os impactos da ação humana na natureza”, confirma Moreira.
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Resíduos da Área de Saúde
Além dos resíduos comuns, que são descartados nas lixeiras seletivas conforme o tipo de material, o Programa de Gerenciamento de Resíduos do Centro de Oncologia Campinas contem especificações próprias para os resíduos da área de saúde, em conformidade com a Resolução nº 222 da Anvisa.
Os resíduos gerados por serviços de saúde não devem ser descartados nas lixeiras comuns, pois seguem procedimentos próprios e específicos de descarte, armazenamento e coleta para cada tipo de resíduo, como os infectantes, químicos, radioativos e perfurocortantes.