Cerca de 350kg de alimentados arrecadados na ação foram entregues a entidades; Élida Costa, mãe de dois filhos com autismo, recebeu 500 fraldas
A campanha Sábado sem Câncer, realizada pelo Centro de Oncologia Campinas com apoio de parceiros, ainda repercute positivamente entre os campineiros. Nesta sexta-feira (6/12), 350 kg de alimentos não perecíveis doados pelos 440 homens atendidos na ação de prevenção ao câncer de próstata foram entregues às obras sociais da Paróquia Santa Rita de Cássia. Uma parte destas doações foi levada até Élida Cristina Domingos da Silva Costa, de 52 anos, mãe de dois filhos com autismo e cuidadora do ex-marido acamado, juntamente com 500 fraldas geriátricas adquiridas pelo COC.
“Contribuir com quem precisa é um privilégio que o COC pôde ter a partir da ajuda daqueles que foram atendidos no Sábado sem Câncer. A atenção à saúde não envolve apenas os cuidados médicos, mas também as ações que contribuem para que todos tenham uma vida melhor”, afirmou o oncologista Fernando Medina, diretor do Centro de Oncologia Campinas.
A história de Élida chegou ao conhecimento do COC quando Medina participava do programa Show da Manhã, de Decimar Leite, na Rádio Central. Decimar é um antigo apoiador de Élida. Na ocasião, Medina decidiu adicionar às doações do Sábado sem Câncer, antes só de alimentos, as fraldas geriátricas. Tocado pela história de vida de uma mãe lutadora, o oncologista reforçou a quantidade de fraldas ofertada por meio de doação do COC.
Élida é mãe de Luan, de 29 anos, e Larissa, de 30, ambos nível três de suporte. O caso de Larissa é ainda mais grave, porque inclui problemas respiratórios recorrentes. Élida também cuida do ex-marido, que teve um AVC e sofre de demência e esquizofrenia.
Sem poder trabalhar, Élida sobrevive de contribuições e também do bazar que realiza na casa onde mora, na Vila Mimosa. Ela aceita doações de móveis, eletrodomésticos e eletroportáteis, além de itens em bom estado que possam ser vendidos.
Outra ajuda bem-vinda para a Élida é a que resolveria o problema de mofo na casa onde mora. “Uma vez juntei dinheiro para uma pessoa arrumar, mas não adiantou nada. Minha filha tem problemas respiratórios, isso é ruim demais para ela”, conta.
Quem puder contribuir com qualquer ajuda, pode entrar em contato diretamente com Élida, pelo telefone (19) 97408-1537.