COC – Centro de Oncologia Campinas

COC mantém protagonismo em inovação tecnológica

A linha do tempo dos 45 anos de existência do Centro de Oncologia Campinas segue paralela à da evolução do tratamento do câncer. O COC é uma instituição que perpetua ao longo dos tempos e atravessa gerações porque participa dos avanços da medicina e da ciência relacionados ao câncer, acredita o oncologista André Moraes.  O médico reforça que nos 45 anos de vida da instituição, houve troca de atores, porém, o palco nunca mudou, continou sendo a vanguarda do tratamento oncológico.

“É um modelo a seguir. Quando se vincula uma instituição a um indivíduo, ou a alguns indivíduos, esses indivíduos um dia perecem e a instituição também. Não é o que acontece com o COC. Estamos dobrando mais uma geração de médicos, é um filme que a gente assiste e que chama atenção, porque o COC sempre foi preocupado em estar na vanguarda das descobertas e estratégias”, detalha.

É natural que uma instituição que abrace uma causa como a terapia do câncer e que incorpore tecnologias e avanços, participe dos avanços da história e também da própria história, avalia Moraes. E foi exatamente o que ocorreu com o COC.

“Desde a fundação, tivemos a oportunidade de acompanhar os avanços que a cirurgia acrescentou, que a radioterapia acrescentou e o desenvolvimento, até então incipiente, da quimioterapia, do tratamento sistêmico. Ao acompanharmos tudo isso, desvendamos também mistérios biológicos. Tivemos de aprender para saber decifrar o que acontece com alguns determinados tipos de tumores e sempre estivemos muito atentos a todas essas questões”, detalha.

Acompanhar a linha de tempo dos avanços do conhecimento do câncer, no caso do COC, implicou estar à frente de muitas questões relacionadas ao tratamento oncológico. O oncologista André Moraes lembra, por exemplo, que o Centro de Oncologia Campinas foi uma das primeiras instituições do Hemisfério Sul a oferecer imunoterapia a seus pacientes.

“No comecinho dos anos 1990, a gente tratou aqui os primeiros pacientes. Ainda era uma droga experimental, a qual tivemos acesso por conta de uma estratégia de vinculação científica com a universidade que a estava desenvolvendo. Trouxemos uma estratégia de imunoterapia ainda elementar, mas era o que havia de mais atual no mundo naquela época”, conta.

A lista de iniciativas vanguardistas do COC é variada. “Lembro também quando trouxemos a tecnologia de radiocirurgia e radioterapia estereotaxica fracionada (administração de altas doses de radiação em uma região localizada). Fomos a primeira instituição do estado de São Paulo a utilizá-la”, confirma Moraes.

À frente de outras instituições renomadas, o Centro de Oncologia Campinas acrescentou à relação o pioneirismo de ter sido a primeira equipe fora das capitais do Brasil a ter realizado um transplante de medula óssea, em 1993. “O COC e sua equipe médica sempre procuraram se manter em uma vanguarda científica, tecnológica e assistencial”, salienta o médico. “Chegamos aos 45 anos de atividades porque fomos também protagonistas dos avanços do tratamento oncológico”.