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O Simpósio Internacional de Protonterapia, que está sendo organizado pelo Centro de Oncologia Campinas (COC), no próximo dia 27 de novembro, com colaboração do CNEPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais), discutirá a forma mais avançada e precisa de radioterapia existente no mundo e os caminhos para que o serviço possa ser implementado no Brasil.
Introduzir a protonterapia no país é crucial para o avanço no tratamento do câncer, mas depende essencialmente de iniciativas de diferentes órgãos do governo federal e da criação de uma política específica.
A estimativa é que existam em todo mundo apenas 115 centros de protonterapia – 46 deles nos Estados Unidos. O alto custo, tanto para implantação do serviço quanto do tratamento, e a complexidade da técnica são os principais impeditivos para a aplicação da tecnologia. No Reino Unido, o gasto médio da terapia de prótons por paciente é de cerca de 100 mil libras, o equivalente a R$ 750 mil.
A articulação entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Ciência e Tecnologia, por exemplo, é fundamental para garantir que a implementação da protonterapia seja realizada de forma estratégica, considerando tanto os aspectos de saúde pública quanto o desenvolvimento científico e tecnológico do país.
A criação da política de desenvolvimento é necessária para contemplar ações como o financiamento da infraestrutura; custeio da aquisição e instalação de equipamentos de alta tecnologia, além da construção e distribuição de centros de tratamento pelo território nacional.
Para que todas as abordagens essenciais à protonterapia sejam desenvolvidas, o Simpósio contará com a presença de alguns dos profissionais mais conceituados das áreas de radioterapia, física, oncologia e tecnologia para tratar variadas questões. A diversidade de temas é necessária dada a importância da proposta que acompanha o simpósio, que é a de acelerar a introdução do serviço de protonterapia no Brasil.
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