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Sobre o Câncer
Câncer é um conjunto de mais de 100 doenças ligadas pelo crescimento desordenado de células, que invadem os tecidos e órgãos e podem se espalhar em forma de metástase para outras regiões do corpo.
As diferentes formas de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Quando começam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são denominados carcinomas. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos, como osso, músculo ou cartilagem, são chamados sarcomas.
O câncer surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados proto-oncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os proto-oncogenes tornam-se oncogenes, responsáveis por transformar as células normais em células cancerosas.
O processo de formação do câncer é chamado de carcinogênese ou oncogênese e, em geral, acontece lentamente, podendo levar vários anos para que uma célula cancerosa se prolifere e dê origem a um tumor detectável. Os efeitos cumulativos de diferentes agentes cancerígenos ou carcinógenos são os responsáveis pelo início, promoção, progressão e inibição do tumor.
O câncer pode surgir em qualquer parte do corpo. Entretanto, alguns órgãos são mais afetados do que outros; e cada órgão, por sua vez, pode ser acometido por tipos diferenciados de tumor, mais ou menos agressivos. Segundo do Instituto Nacional de Câncer (Inca), no ano de 2020, o câncer de próstata respondeu por 29,2% de todos os casos da doença registrados entre os homens. Em segundo lugar aparece cólon e reto (9,1%), seguido por traqueia, brônquio e pulmão (7,9%), e estômago (5,9%). Entre as mulheres, o câncer de mama representou 29,7% dos casos detectados em 2020; cólon e reto, 9,2%; colo do útero, 7,5%; traqueia, brônquio e pulmão, 5,6%; e glândula tireoide, 5,4%.
O câncer não tem uma causa única. Há fatores externos (presentes no meio ambiente) e internos (como hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas). Entre 80% e 90% dos casos, porém, estão associados a causas externas. As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os hábitos e o estilo de vida podem aumentar os riscos. Existem ainda alguns fatores genéticos que tornam determinadas pessoas mais suscetíveis à ação dos agentes cancerígenos ambientais. Isso parece explicar porque algumas delas desenvolvem câncer e outras não, quando expostas a um mesmo carcinógeno.
* Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)