Por: Dra. Talita Coelho Paiva
Nos últimos dias, o câncer de intestino foi destaque nos noticiários. O Rei Pelé e o ídolo do Vasco da Gama, Roberto Dinamite, faleceram em decorrência da doença há poucos dias.
Esta semana, a filha do cantor Gilberto Gil, a também cantora Preta Gil, comunicou que foi diagnosticada com um câncer no intestino, aos 48 anos de idade.
E a cantora Simony, 46 anos, soltou uma nota anunciando que terminou o seu tratamento para o câncer de colorretal, que foi diagnosticado em agosto/22.
Lembramos da importância do rastreio da doença com a realização de colonoscopia a partir dos 45 anos.
Rastreamento é o processo de busca de câncer ou pré-câncer em pessoas assintomáticas. O rastreamento regular pode, muitas vezes, diagnosticar o câncer colorretal de forma precoce, quando é mais provável que seja curado. Em estágio inicial, a doença ainda não se disseminou e é mais fácil de ser tratada.
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O que é o câncer no intestino?
Também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon e no reto – final do intestino, imediatamente antes do ânus (como no caso da cantora Preta Gil) – e ânus.
O câncer colorretal é o terceiro tipo de câncer mais comum no Brasil e uma das principais causas de morte por câncer em homens e mulheres. Mas, a taxa de mortalidade do câncer colorretal vem caindo há várias décadas. Uma das razões para isso é que os pólipos colorretais são atualmente diagnosticados por colonoscopia de rastreamento e retirados antes que se tornem um câncer.
Quando o câncer colorretal é diagnosticado em estágio inicial, ou seja, antes de se espalhar, a taxa de sobrevida em 5 anos é de 90%.
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O câncer colorretal pode não apresentar qualquer manifestação clínica, mas, se ocorrer, pode causar um ou mais dos seguintes sintomas: Diarreia ou constipação, presença de sangue nas fezes, dor abdominal tipo cólica, sensação de inchaço abdominal, alteração em formato das fezes, perda de peso sem um motivo específico.
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Dicas para proteger o corpo contra o câncer colorretal por meio da alimentação e de hábitos cotidianos.
Atividade física regular: a prática de exercícios físicos protege o organismo contra o câncer colorretal de duas maneiras: diminuindo a resistência à insulina – que estimula todas as células a crescerem, inclusive as cancerígenas – e liberando endorfina, hormônio que fortalece o sistema imunológico. A população que adota atividades físicas no dia a dia tem 25% menos risco de ter câncer colorretal.
Dieta rica em frutas e vegetais: uma estimativa é que 800 gramas por dia podem reduzir o risco de câncer colorretal em 25%.
Dieta rica em fibras: as fibras dos cereais e de vegetais, como brócolis, couve e espinafre, aceleram o trânsito intestinal e agridem menos as células da mucosa do intestino, diminuindo o risco de desenvolvimento do câncer colorretal.
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No Centro de Oncologia Campinas, a pessoa encontra assistência completa. Realiza o rastreio pela colonoscopia, com todo conforto de um ambiente ambulatorial e a segurança que um hospital oferece.
Nossa equipe multidisciplinar está preparada para orientar a pessoa no processo de prevenção, com nutricionista, fisioterapeuta e profissional de educação física, além de uma academia equipada para a realização de atividade física.
O corpo clínico conta com especialistas em cirurgia gastrointestinal, oncologia clínica e radioterapia para o completo tratamento após o diagnóstico da doença.
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